Primeiros dias de um novo ano. O relógio denuncia a madrugada. A cabeça acumula histórias de pouco mais de 25 anos -- ou como diriam os mais dramáticos e enfáticos: "1/4 de século já vivido". Não há como detalhar os fatos. Já não nos esforçamos mais.
Muitas vezes, narra-se a vida com base nas histórias de amor. Lembranças felizes ao lado dos familiares. Infância agitada ao lado dos amigos. O primeiro olhar e o primeiro beijo. A primeira vez. As frustrações do amor traído ou não correspondido. As dores do abandono. Os que vêm e os que se vão. Aqueles que deixam saudades (ou não). E eu me pergunto: quantas vezes quebramos o amor?
Talvez não menos do que o necessário. Fiz das minhas "quebras" um aprendizado, juntei os cacos para formar a base de um amadurecimento pessoal. Não pude consertar os amores quebrados (provavelmente nenhum de nós poderia), mas agora posso conservar o melhor dos amores de quem compartilha desse sentimento comigo. Não sei se voltarei a quebrar o amor um dia (espero que não), porém, confesso que hoje tomo todo cuidado para deixá-lo intacto e sem marcas.
Que fique apenas o melhor do amor!
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