A cada um ano, um novo ensaio, um novo projeto, um novo eu.
Ciclos que se fecham e completam ideias que já não tem mais o "porquê" de existir.
Não há mais espaço aqui.
Trocam-se nomes, imagens, forma poética e abordagens. Alteram-se conceitos, filosofias, dizeres e paixões. As músicas no mp3 já não são as mesmas. Os sentimentos também mudaram. As visões se espalharam por aí. Nem percebi o vento partir.
A cada barulho, um silêncio apanhado em seu maior ato. A cada segundo, horas e horas de inspiração que surge e vai-se embora, sem se despedir. Não tenho mais outros nomes, nem personagens a quem deva alguma fidelidade. Não há mais memória... pode até estar aqui, em outros textos, mas já não faz parte do que serei agora.
Lembranças que se calam.
Antigos textos tornam-se folhas rabiscadas. Rascunhos salvos vão para o descarte, nunca serão continuados. Mais uma vez eu digo que o ciclo chegou ao fim. Não há volta.
Adeus João de Barro. Junte-se aos tantos outros que passaram por aqui.
Adeus João de Barro. Junte-se aos tantos outros que passaram por aqui.
Vá e leve suas memórias. Vá sem pedir saudade.
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