terça-feira, 13 de novembro de 2012

Alma crua

Me reviro na cama e não consigo manter os olhos fechados. Ligo o media player tentando distrair, mas parece que a coisa só piora. Não há jogos, sites ou redes sociais que prendam minha atenção. Viajo, vou longe nos pensamentos e a barriga dói em meio à aflição que me invade.

É como se a minh'alma se desprendesse do corpo, uma alma nua, alma crua, com sabor de nostalgia. Não seria (é) prudente transformar pensamentos em palavras (não agora). Corro o risco de permitir interpretações variadas que provavelmente em nada se enquadrarão com o meu ver dos fatos.


Preciso tirar as agonias da cama, empurrar para baixo do colchão talvez... que sonolência isso me traz. Preciso dormir, preciso apenas deixar algumas coisas onde sempre estiveram, trancafiadas. Preciso tornar essa embalagem que é o meu corpo habitável novamente para que a minh'alma não mais passeie por aí, apenas regresse e permaneça onde sempre esteve... forte, híbrida e resistente. Há muito que ver da vida ainda.

Esse é o roteiro de sempre... narrado pela alma de um  noturno agoniado. Só sei que as pessoas estão acordando e eu ainda não consegui dormir... >.<'

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